O primeiro-ministro revelou que, na última segunda-feira, o Governo reuniu com os principais bancos para apresentar uma solução para o crédito mal parado.
Esta quinta-feira, no Parlamento, em resposta ao líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que questionou o Governo sobre "o estudo sobre o credito mal parado e o veículo que prometeu ao país que iria criar", António Costa adiantou que, no dia 5 de junho "houve uma reunião" entre o Ministério das Finanças, "o Banco de Portugal e os três principais bancos do país", para discutir o "mais elevado nível de créditos não performativos" [créditos mal parados ou os quais não têm boa perfomance].
Já no início de março, o primeiro-ministro tinha assegurado que este processo estaria a caminho de estar concluído. "Estamos a concluir conjuntamente com o Banco de Portugal a negociação com as instituições europeias de uma boa solução para o elevado nível de crédito malparado", garantiu, então, já depois de o Governo ter entregue em Bruxelas uma primeira versão da solução.
Semanas depois de ter tomado posse, António Costa admitiu que, até ao final do ano de 2016, gostaria que existisse uma resposta para os Non Performing Loans [NPL] - créditos não performativos. E que esse mecanismo poderia ser um veículo de resolução, que absorvesse esses créditos. Para isso foi criado um grupo de trabalho que integra o Ministério das Finanças e o Banco de Portugal.