Duas mulheres que integravam um grupo de migrantes clandestinos morreram de frio no sábado à noite, no sudeste da Bulgária, e os companheiros de viagem foram hospitalizados.
Segundo o ministro do Interior, Rumyana Batchvarova , citado pela Agência France Presse (AFP), as vítimas mortais foram transportadas, em braços, pelos guardas da fronteira, que tentaram aquecê-las, sem sucesso".
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Uma das vítimas tinha entre 14 e 16 anos e a outra entre 30 e 40 anos, segundo um comunicado do ministério do Interior.
As duas mulheres integravam um grupo de 19 migrantes clandestinos que a polícia descobriu na região montanhosa de Malko Tarnovo, desconhecendo-se ainda a sua nacionalidade.
Entre os sobreviventes estão 11 crianças, entre os quatro e os 16 anos, que foram hospitalizados com queimaduras, e outros dois adultos encontram-se nos cuidados intensivos, explicou um porta-voz do hospital.
Cerca de 30.000 migrantes, sobretudo refugiados da Síria, Iraque e do Afeganistão, deram entrada na Bulgária em 2015, enquanto muitos outros tentam atravessar ilegalmente o país.
Ainda assim, apesar de ser membro da União Europeia, a Bulgária não pertence ao espaço Schengen, estando à margem do grande fluxo de migração para a Europa Ocidental.