* Cantinho Satkeys

Refresh History
  • FELISCUNHA: ghyt74   49E09B4F  E bom fim de semana   4tj97u<z
    29 de Março de 2025, 10:06
  • JPratas: try65hytr Pessoal  4tj97u<z 2dgh8i k7y8j0
    28 de Março de 2025, 03:20
  • cereal killa: try65hytr pessoal so passei para desejar uma boa noite  wwd46l0'
    27 de Março de 2025, 20:44
  • FELISCUNHA: ghyt74  pessoal  49E09B4F
    27 de Março de 2025, 11:32
  • j.s.: try65hytr a todos  4tj97u<z
    26 de Março de 2025, 20:40
  • FELISCUNHA: ghyt74   49E09B4F  e bom fim de semana   4tj97u<z
    22 de Março de 2025, 11:07
  • JPratas: try65hytr A Todos  4tj97u<z classic k7y8j0
    21 de Março de 2025, 03:27
  • j.s.: try65hytr a todos  49E09B4F
    20 de Março de 2025, 18:41
  • JPratas: dgtgtr Pessoal  4tj97u<z classic k7y8j0
    20 de Março de 2025, 18:22
  • FELISCUNHA: dgtgtr  pessoal   49E09B4F
    19 de Março de 2025, 16:30
  • estorula: bitrecover
    18 de Março de 2025, 22:37
  • estorula: BitRecover PST Converter Wizard 10.6.2 Portable
    18 de Março de 2025, 22:33
  • j.s.: try65hytr a todos
    18 de Março de 2025, 21:02
  • Subwoofer21: obg
    17 de Março de 2025, 20:17
  • j.s.: dgtgtr a todos  49E09B4F
    16 de Março de 2025, 16:43
  • FELISCUNHA: Votos de um santo domingo para todo o auditório  4tj97u<z
    16 de Março de 2025, 10:10
  • cereal killa: ghyt74 e bom domingo  classic
    16 de Março de 2025, 08:53
  • FELISCUNHA: try65hytr   49E09B4F
    13 de Março de 2025, 21:08
  • cereal killa: try65hytr pessoal  classic
    13 de Março de 2025, 19:42
  • JPratas: try65hytr Pessoal  4tj97u<z classic
    13 de Março de 2025, 03:17

Autor Tópico: DISFUNÇÃO DO DESEJO SEXUAL FEMININO  (Lida 1840 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

sevla

  • Visitante
DISFUNÇÃO DO DESEJO SEXUAL FEMININO
« em: 30 de Novembro de 2012, 00:59 »
DISFUNÇÃO DO DESEJO SEXUAL FEMININO



DESEJO SEXUAL HIPOATIVO

"Sinto-me cobrada na cama. Finjo prazer ou me queixo de dor de cabeça."

Cada vez mais as mulheres procuram ajuda quando sentem-se desmotivadas sexualmente. Buscam apoio em amigas, profissionais da área de saúde, como psiquiatras, psicólogos ou mesmo ginecologistas. Raramente abrem-se com seus parceiros por se sentirem ameaçadas na estabilidade de seus relacionamentos.

Muitas vezes, adotam a velha postura de "luta ou fuga". Ou seja, ou combatem o seu problema insistindo na relação sexual, mesmo não prazerosa, fingindo deleite e orgasmo, (o que deixa o parceiro de fora da realidade e excluído como apoio), ou fogem do contato sexual como o "diabo foge da cruz", queixando-se de dores de cabeça, cansaço e irritação, (evitando o apoio do parceiro, que geralmente sente-se rejeitado).

Muitas vezes o problema é deslocado para o companheiro, encarado como o "inimigo", responsável pela perda do desejo. A depressão é uma conseqüência freqüente e o desajuste conjugal é o passo seguinte.
Mas o que é isso?
Chamamos de Desejo Sexual Hipoativo (DSH) a esse transtorno sexual que acomete, em média, 35% da população brasileira. Caracteriza-se por uma diminuição ou ausência completa de fantasias eróticas e de desejo de ter atividade sexual. Há dificuldades no envolvimento com o parceiro, pois este queixa-se de falta de intimidade ou reciprocidade.
E diminui por quê?
Vários fatores podem determinar o DSH. Dentre os fatores orgânicos, devemos dar atenção a desequilíbrios hormonais. O aumento de prolactina, a diminuição de testosterona ou de estrogênio, podem causar uma baixa importante da motivação sexual. Várias medicações já estão disponíveis para lidar com esses problemas, como os hormônios de reposição ou drogas que restituem o equilíbrio hormonal.
Quando há infecções na vagina ou nódulos, a melhora destes quadros, com tratamento apropriado (antibióticos, analgésicos, lubrificantes, tratamento cirúrgico), restaura o desejo sexual.
Outro grande fator de diminuição do desejo é a depressão. Quadros de intensa tristeza e sentimentos de menosvalia acabam com o apetite sexual. O tratamento desses transtornos com antidepressivos pode restaurar o prévio desejo sexual. Infelizmente, grande parte dessas medicações pode provocar efeitos colaterais sexuais a curto e a longo prazo, como diminuição do desejo, impotência, retardo da ejaculação e anorgasmia. Por essa razão, o tratamento de depressão deve ser ministrado e acompanhado pelo psiquiatra. Existem algumas medicações que podem ser prescritas como "antídotos" para esses efeitos colaterais sexuais. Dessa forma, a pessoa pode se beneficiar do tratamento para depressão, sem prejudicar sua vida sexual.
Os fatores sociais e psicológicos têm muito peso no Desejo Sexual Hipoativo.
A forma de criação das mulheres nos países ocidentais, com muita repressão e influências culturais negativas no que tange à sexualidade, trouxe profundas conseqüências para a vida sentimental e sexual feminina. A mulher não é tão estimulada a se ver, a se tocar e a se conhecer sexualmente quando comparada ao homem. Educava-se para não permitir que a sexualidade feminina viesse à tona. Após a revolução sexual dos anos 60, houve uma tentativa de inversão desses valores. No entanto, busca-se ainda hoje um meio termo, um equilíbrio para a real identidade feminina.
É comum o conflito entre ser uma mulher maternal e também sexual, como se fossem funções incompatíveis. As queixas de baixa libido e depressão não são raras após o parto. O casal pode começar a se desajustar mesmo durante a gravidez. A mulher passa a se ver e a ser vista como um ser idolatrado, puro, destituído de atrativos sexuais. Passa a negar o lado sexual em prol de ser mãe.
Situações traumáticas de abuso sexual, mensagens anti-sexuais durante a infância, culpas, comportamento sedutor por parte dos pais, dificuldade em unir amor com sexo em si mesma (esposa X prostituta), raivas entre o casal e competição temida com o pai ou mãe, entre outras, são fontes de baixa libido nas mulheres.
Possíveis soluções:
O DSH é uma das disfunções mais difíceis de se tratar, pois geralmente acomete o indivíduo por longos anos, dado que as pessoas resistem muito em procurar ajuda. É freqüentemente originado por fatores psicossociais, sendo os raros casos de organicidade encaminhados para especialistas.
Grande parte das mulheres pode beneficiar-se de reeducação sexual, visando a informação e a permissão sexual. Ou seja, muitas mulheres não aprenderam a se aceitar sexualmente e a se conhecer, devendo passar por um processo de reeducação sexual a nível de consultório. É o que chamamos de terapia cognitivo-comportamental.
Outras apresentam problemas mais profundos de auto-estima, de culpas e de repressões. Para esses casos, a psicoterapia de orientação analítica e/ou o psicodrama podem ajudar significativamente.

Não deixe de procurar ajuda.
Busque uma alternativa para sua saúde sexual!