Os enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia vão fazer uma greve de 31 de julho a 4 de agosto, em protesto contra o não pagamento desta especialização, anunciou o Sindicato dos Enfermeiros.
Em declarações à Lusa, José Azevedo, presidente do Sindicato dos Enfermeiros, disse que os enfermeiros especialistas "vão endurecer as formas de luta, passando de uma greve de zelo para a greve total".
"Vai ser um abandono total dos serviços. Vamos reduzir aquilo aos cuidados mínimos, como a lei impõe", explicou o dirigente sindical, adiantando que o pré-aviso de greve vai ser apresentado pela Federação Nacional dos Sindicatos de Enfermeiros (FENSE) na sexta-feira.
O sindicalista falava à porta da Urgência do Hospital de Aveiro, onde decorreu ao início da noite uma conferência de imprensa para fazer um balanço dos dez dias de protesto do movimento de Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia (EESMO).