Quadro de pessoal autorizado para 2017 nas fileiras é inferior em cerca de 700 efetivos ao aprovado em 2014 pelo governo e chefias militares
As Finanças ainda não deram luz verde para a Defesa admitir os 5650 militares autorizados para entrarem este ano nas Forças Armadas (FA), tanto nos quadros permanentes (QP) como nos regimes de voluntariado e contrato (RV/RC), soube ontem o DN.
Segundo fontes ouvidas sob anonimato, que confirmam o já expresso pela tutela perante a Comissão parlamentar de Defesa, as incorporações previstas para 2017 em RV/RC ainda seriam inferiores às necessidades efetivas dos ramos em pessoal - nomeadamente ao nível das praças, com impactos diferentes em cada ramo: se a Marinha pode dar-se ao luxo de admitir poucos militares nessa categoria, porque tem aí quadros permanentes, a Força Aérea e muito especialmente o Exército debatem-se com problemas a esse nível.
Note-se que a questão da falta de pessoal foi uma das mais referidas para explicar, embora de forma indireta, as lacunas verificadas ao nível da segurança humana nos paióis de Tancos, em que o Exército optou por dividir a responsabilidade por cinco unidades diferentes com caráter rotativo - e com as patrulhas reduzidas a uma dezena de praças chefiadas por um sargento.