Um intoxicação alimentar fez dois mortos e pelo menos 725 vítimas num campo para refugiados perto de Mossul, no Iraque.
Uma mulher e uma rapariga morreram e pelo menos mais 200 pessoas tiveram de ser levadas das tendas no deserto para hospitais na cidade de Irbil, no Iraque, depois de terem comido a "iftar", uma refeição que interrompe o período de jejum levado a cabo pelos muçulmanos entre o amanhecer e o pôr-do-sol.
QATAR PAGOU RESGATE A TERRORISTAS E ENFURECEU PAÍSES ÁRABES
Um deputado iraquiano e a estação televisiva nacional da Arábia Saudita acusaram uma instituição de caridade do Qatar de ser a responsável pela entrega da comida estragada, mas estas alegações estão ainda por comprovar de forma independente e os responsáveis qataris não comentaram ainda a situação.
O ministro da Saúde do Iraque, Adila Hamoud, disse à Associated Press que 752 pessoas ficaram doentes depois de comerem uma refeição na noite anterior, no campo Hassan Sham U2, cerca de 20 quilómetros a leste de Mossul.
Segundo as informações que vão chegando às agências de notícias internacionais, a comida, que incluía arroz, molho de feijão, carne, iogurtes e água, foi preparada num restaurante em Irbil por uma ONG local, a Ain el Muhtajeen, vinda de uma doação da instituição de caridade do Qatar conhecida como RAF.