Os médicos vão estar em greve nos dias 10 e 11 maio, após uma nova reunião com o governo da qual não resultou um acordo que evitasse a paralisação.
O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, reuniu-se, esta quinta-feira, com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e com a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) para tentar alcançar um acordo para a desconvocação da greve que os dois sindicato têm convocada para 10 e 11 de maio.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, tinha manifestado esperança em que um acordo para o cancelamento da greve dos médicos pudesse ser alcançado.
Após reuniões anteriores com o ministério, os sindicatos afirmam que se mantêm todos os pressupostos para que a greve nacional de 10 e 11 de maio ocorra, exigindo, entre outras reivindicações, o pagamento das horas extraordinárias a 100%, a redução do número de horas de trabalho nas urgências ou a limitação da lista de utentes por médico de família.