Pais não aceitam decisão e continuam a lutar por uma acusação, tendo exposto o caso no Facebook
Quando chegaram a casa, os pais de Jacob encontraram o filho a chorar sozinho no chão do quarto enquanto o homem que estava a fazer de babysitter dormia no sofá, acompanhado pela irmã mais velha de Jacob. Porém, a situação foi pior do que uma eventual negligência. O homem disse que não se tinha apercebido de nenhum problema, no entanto, no dia seguinte, a mãe, Alicia Quinney, viu que Jacob tinha o lado direito do rosto a marca de uma mão, sinal de que terá sido esbofeteado.
O casal apresentou queixa, mas soube agora que não haverá qualquer acusação porque Jacob não sabe falar para explicar o que aconteceu.
O pai, Joshua Marbury, descreveu a situação no Facebook e numa reportagem da KPTV, sucursal da ABC, reitera o sentimento de injustiça pelas razões apresentadas para que o homem não seja acusado. "Eu vi as provas e o que os médicos me disseram e mostraram-me foi uma impressão da mão na face dele [Jacob]. Não há forma de negar o que fez", salientou.
A polícia de Sherwood, em Oregon (EUA), confirmou que o babysitter foi questionado, mas não foi detido. Afirmou que o caso continua a ser investigado. Alicia Quinney referiu que um polícia lhe disse que o homem admitiu ter esbofeteado o bebé, mas esta suposta confissão não seria nunca suficiente para levar o caso a tribunal.
A KPTV falou com um advogado que explicou a particularidade da lei no Oregon, que requer que a acusação seja feita de forma a que não existam dúvidas que a criança tenha sofrido "dor substancial e risco de ferimentos físicos graves". Não existindo testemunhas, se a criança é demasiado nova para falar da sua dor, então não é possível provar o crime.
Os pais é que não aceitam esta decisão e resolveram divulgar o caso no Facebook, na esperança de chamar atenção para o caso, garantindo que vão continuar a lutar para que o homem enfrente a justiça.