José Ignacio Bergoglio, sobrinho do Papa Francisco, voltou a ser atacado por ladrões na Argentina.
O sobrinho do Papa tinha acabado de deixar a namorada, Mariana Muro, na universidade quando, de regresso à obra de solidariedade onde trabalha, foi vítima de um violento assalto.
Os ladrões deixaram-no apenas com as calças e tiraram-lhe todos os objetos que tinha consigo, inclusive algum dinheiro que servia para a obra de caridade.
O ataque aconteceu, segundo relata o diário espanhol "El País", quando José Bergoglio parou nos semáforos. Foi surpreendido por dois homens armados que entraram dentro do seu carro e o desviaram do percurso, em direção a uma favela.
Já na favela um dos criminosos terá dito "Corre. Vou contar até três e depois encho-te de balas". Obrigaram-no depois a voltar para dentro do carro, pararam num outro local e colocaram-se em fuga. O homem conduziu até à esquadra da polícia.
O caso está a voltar a colocar o foco das atenções num dos assuntos já referidos pelo Papa Francisco, a insegurança que se vive em Buenos Aires, na Argentina, onde foram assassinadas nos últimos quatro meses, 400 pessoas.
Em junho do ano passado, ladrões entraram mesmo dentro da casa de José Ignacio Bergoglio, dias antes deste viajar até ao Paraguai para visitar o Papa Francisco. Nessa altura, o casal foi ameaçado com armas de fogo e houve um tiroteio entre a polícia e os ladrões.