Um ataque aéreo dos EUA ao ramo sírio da Al-Qaida (Al-Nusra), Abu Firas al-Suri, no domingo passado, acabou na morte do líder da Frente Al-Nusra e de vinte outros jihadistas, na Síria.
O secretário de imprensa do Pentágono, Peter Cook, disse hoje que os militares dos EUA realizaram um ataque aéreo a uma reunião de altos funcionários da Al-Qaida no domingo no nordeste da Síria, tendo como alvo Abu Firas al-Suri, que também é porta-voz da Al-Qaida na Síria, bem como outros líderes.
Peter Cook confirmou "que o líder da Al-Qaida na Síria, Abu Firas al-Suri, estava naquela reunião" e que agora o Pentágono está "a trabalhar para confirmar a sua morte", declarou.
Suri foi um "legado" da Al-Qaida, "trabalhou com Osama bin Laden e outros membros fundadores da Al-Qaida para treinar terroristas e conduzir ataques em todo o mundo", acrescentou o porta-voz do Pentágono.
De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, Suri, o seu filho e pelo menos 20 jihadistas da Al-Nusra e Jund al-Aqsa e outros rebeldes do Uzbequistão foram mortos em ataques a posições na província de Idlib.
Abu Firas al-Suri, cujo nome verdadeiro era Radwan Nammous, lutou contra as forças soviéticas no Afeganistão no fim dos anos 1980 e nos anos 1990, conhecendo Bin Laden e o fundador da jihad global, Abdullah Azzam, antes de voltar para a Síria, em 2011.