Há um movimento de homens no Paquistão repugnado com uma nova lei para casos de violência doméstica. Reclama o direito de bater nas mulheres. E de matar as irmãs em defesa da honra.
Recentemente, a mais desenvolvida província país, Punjab, aprovou uma lei para proteger as mulheres de atos de violência. Diz a nova lei que os homens não podem bater nas mulheres. Diz também que um homem que agrida uma mulher está a cometer um crime. Em alguns casos, terá que usar pulseira eletrónica, fica proibido de se aproximar de casa e de comprar armas.
Um grupo constituído por homens religiosos e políticos insurgiu-se contra tamanho avanço no campo dos direitos humanos. Defendem que a nova lei de Punjab é um atentado ao islamismo e à sua mais sagrada instituição: a família.
A história, contada pelo "The New York Times", não acaba aqui. Este grupo também reclama o direito de poder matar as irmãs em casos de defesa da honra.
Dizem estes homens que o que acontece em casa, fica em casa. E que esta ideia de proteger as mulheres de homens violentos é repugnante para a sua religião e cultura.