A presidente brasileira, Dilma Rousseff, foi notificada sobre a abertura do processo de destituição ("impeachment") de que é alvo pela Câmara dos Deputados do Brasil.
Como havia sido anunciado logo após a aprovação do nome dos elementos da comissão especial, a notificação do início do processo foi entregue no Palácio do Planalto pelo primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Beto Mansur, do Partido Social Democrático (PSD), no final da tarde desta quinta-feira.
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O deputado também entregou o texto na íntegra do pedido de "impeachment" apresentado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior, que motivou o início do processo e a formação de uma comissão.
Durante a tarde, o congresso aprovou uma lista de 65 deputados federais indicados pelos líderes dos 24 partidos com assento parlamentar.
A comissão funcionará até um máximo de quinze sessões no plenário da Câmara. Destas, dez sessões serão destinadas à apresentação da defesa da Presidente Dilma e outras cinco para a votação do relatório dos parlamentares.
O pedido de destituição baseia-se na acusação de que a presidente brasileira realizou "pedaladas fiscais" ao autorizar adiantamentos de dinheiro realizados por instituições financeiras, a Caixa Económica Federal e Banco do Brasil, como manobras para mascarar, momentaneamente, as contas públicas.