Luis Catarino foi condenado, esta sexta-feira, a 22 anos de prisão pelo homicídio da namorada, em agosto de 2012, em Ponte de Lima.
O fiscal de obras, de 59 anos, foi julgado por tribunal de júri, em Viana do Castelo, e viu ser dados como provados os crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver.
A vítima foi Maria Augusto Ernesto, de 32 anos, que era funcionária do hipermercado Modelo, em Torres Novas, e iniciou um relacionamento com o indivíduo, que conhecera no café daquele estabelecimento comercial.
Segundo a acusação, o casal instalou-se numa residencial, em Ponte de Lima, e a família da mulher deixou de saber do seu paradeiro, não conseguindo contactá-la. O cadáver da mulher acabaria por ser encontrado, em estado de decomposição, enterrado numa mata, em S. Pedro de Arcos, naquele concelho.
A investigação apurou que Augusta tinha sido assassinada com um "objeto contundente", que lhe provocou um golpe na coluna vertebral.
Depois de matar a namorada, Catarino enviou uma mensagem do telemóvel da vítima para familiares dela.
Durante o julgamento, foi descrito por peritos como um "psicopata explosivo", que "age com frieza e distanciamento".