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Autor Tópico: Jorge Matias - amarras (single)  (Lida 747 vezes)

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joevalve155

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Jorge Matias - amarras (single)
« em: 28 de Novembro de 2014, 20:50 »


Na sequência da divulgação de artistas menos conhecidos, opto por divulgar o nome de mais um artista desconhecido do panorama musical que, em 1973, já com Marcelo Caetano no poder, optou por recorrer a um som pop rock para editar um single com letras associadas à canção de intervenção. Efectivamente com “Amarras” e “Quanto valho”, Jorge Matias, apela ao universo da musica ligeira revestida de modernidade pop rock e com arranjos orquestrais plenos para cantar os mesmos temas que os cantores exilados da geração de 70 cantavam em França. Um dos temas em voga era o dos presos políticos, muitos deles autênticos prisioneiros, que passaram dias, meses ou até anos na prisão por advogarem ideais diferentes do regime. Muitos deles acabaram por ser libertados, ao contrário do prisioneiro que Jorge Matias retrata nesta canção, que farto das amarras que o atormentavam parece desistir da própria vida abrindo a sua própria cova na cela que o encarcerava.

01 amarras
02 quanto valho

gravado sem ajudas eletrónicas

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Offline saltimbanco

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Re: Jorge Matias - amarras (single)
« Responder #1 em: 28 de Novembro de 2014, 22:45 »
obrigado

Online m1957

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Re: Jorge Matias - amarras (single)
« Responder #2 em: 29 de Novembro de 2014, 00:19 »
Obrigado.

Offline isdalm

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Re: Jorge Matias - amarras (single)
« Responder #3 em: 29 de Novembro de 2014, 10:07 »
Nunca tinha ouvido falar deste cantor. Obrigado.

joevalve155

  • Visitante
Re: Jorge Matias - amarras (single)
« Responder #4 em: 01 de Dezembro de 2014, 11:26 »
Nunca tinha ouvido falar deste cantor. Obrigado.

Publicar aqui coisas que todos os sites do género publicam penso ter pouco interesse, daí eu tentar dar a conhecer a quem se interessa por estas coisas da música de artistas desconhecidos da maioria e que em tempos tiveram a sua oportunidade no mundo da canção.

Naturalmente que a qualidade nem sempre será a melhor (n ão é fácil eliminar a "batata frita"), a qualidade do vinil em portugal nunca foi grande coisa, ainda por cima tratando-se de singles e eps. Por outro lado as gravações foram feitas de um modo artesanal e sem as chamadas "ajudas eletrónicas" mas penso que o resultado final acaba sempre por ser positivo, quanto mais não seja por revelar ao mundo artistas do passado.