O Lello Perdido, fados perdidos na voz de Manuel João Vieira no Museu do Fado acompanhado por Vital Assunção e Gentil Leitão.
“Sou uma pessoa que tenta. E aquilo que me define como artista é tentar” (Manuel João Vieira)
Entre 12 e 13 de Abril de 2012 Manuel João Vieira esteve no Museu do Fado a cantar os fados perdidos.
Acompanhado por Vital Assunção na viola e Gentil Leitão na Guitarra os concertos foram com sala cheia e com todo o público a rir do princípio ao fim. Manuel João Vieira é um fadista português que canta fado humorista.
Foi fundador e vocalista de bandas como os Ena Pá 2000, Irmãos Catita e Corações de Atum. Um concerto hilariante, divertido e único, verdadeiramente á Manuel João Vieira. Com um público de várias faixas etárias: dos 24 aos 70 anos e com a sala cheia e o incrível e único humor de Manuel João Vieira o concerto que era para acabar ao fim de uma hora acabou quase duas horas depois devido à exigência do público em o fadista de humor cantar mais umas.
Recuperando os fados humoristas do final do século 19 e início do século 20, Manuel João Vieira para além de ter como principal objectivo entreter o público e fazê-lo passar um momento agradável e descontraído tem como objectivo fazer uma sátira social através do humor através de pequenos contos que se foram perdendo ao longo dos tempos. Além de que é essencial que as pessoas se riam e não de uma forma muito directa percebam o que está mal.
Manuel João Vieira definiu à Blitz a escolha das suas músicas para o Lello Perdido de uma forma muito simples: “Através do humor e de uma ternura tão dessujada que aparece em algumas músicas e outras tão arrebatadas de amor que se tornam sérias. E acho que aquilo que é sério depende às vezes de uma pequena voltinha”. "Fadinhos maravilha, para quem gosta - e também para quem não gosta - de fado! Fadinho brejeiro, numa recolha por anos passados, bem intercalada com alguns originais trajados de humor a rigor!"
Os comentários vindos do público eram de agradecimento e de incentivo ao fadista que quanto mais era puxado pelo público mais garra continha e melhor era a presença em palco. Considerando que [Manuel João] “um artista é um artificie. É uma pessoa que tem uma profissão e que se encaixa na ordem das profissões artísticas que vão de certa maneira desde a arte com A grande à arte popular nas suas variáveis expressões” o fadista é um verdadeiro artista dos pés à cabeça!
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