Bon Jovi em Portugal pela sexta vez em 30 anos
Os Bon Jovi, sem Richie Sambora, atuam esta noite no parque da Bela Vista, em Lisboa.
O pontapé de saída da digressão foi dado em Washington DC, EUA, em fevereiro de 2012. Hoje, Lisboa. Os Bon Jovi atuam às 21.15, no Parque da Bela Vista. É a sexta vez em Portugal, a terceira neste recinto, a primera sem o guitarrista Richie Sambora.
"Because We Can, título de canção, dá nome à digressão que assinala os 30 anos da banda. A história conta-se em cinco canções que farão parte do alinhamento:"Runaway", a primeira que foi editada, em 1983; "You Give Love a Bad Name" e "Livin' on a Prayer", em que se tornam conhecidos na Europa; "Keep The Faith" e "Always", do início da décado de 90, quando a banda volta a tocar após um interregno em que Jon Bon Jovi se zangou com a música. O alinhamento dos concertos, que tem sido divulgado na Internet, prevê 27 temas.
Ver a banda ao vivo pode custar 295 euros, preço do bilhete Diamond Circle, "Acom acesso à tenda VIP, bar aberto, jantar, merchandising exclusivo e uma porta de entrada menos concorrida. São 500 das 35 mil entradas disponíveis e estão quase esgotadas, diz ao DN o patrão da promotora do espectáculo, Everything is New. "Esses bilhetes saem sempre. Apesar de se falar em crise, ainda há pessoas com capacidade económica, disponíveis para pagar", afirma. Outras "experiências", mais modestas, variam entre os 99 euros (Golden Circle) e os 170 euros (Golden Circle Fast). Dão direito a entrada antecipada no recinto, passe laminado comemorativo e programa da digressão. Depois, há sempre o velhinho lugar na relva: 59 euros.
Parte das 240 pessoas da equipa que faz a digressão chegou antes a Portugal e já estarão em Madrid hoje, ocupados com a montagem do espectáculos dos Bon Jovi, amanhã, no estádio Vicente Calderon. As entradas para este concerto esgotaram há três meses, ainda mais depressa do que em outras ocasiões. Custavam entre 15 e 39 euros, um preço só possível porque Jon Bon Jovi não cobra cachê. Pretende chamar a atenção para a situação económica que se vive em Espanha.
Cálculos grosseiros, Álvaro Covões estima que, direta e indiretamente, a passagem dos Bon Jovi por solo português envolverá 2 mil pessoas, entre catering, segurança, polícia ou bombeiros. "Ontem [anteontem] alguém dizia que só no catering trabalham 300 pessoas. Está bem, é só um dia, mas são 300 pessoas".