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Autor Tópico: Iridologia  (Lida 1683 vezes)

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sevla

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Iridologia
« em: 22 de Novembro de 2012, 18:22 »
Iridologia

Os olhos e o corpo humano
 
"Iridologia é uma ciência que não faz diagnósticos, mas que pressupõe o grau de inflamação do organismo, ou seja, os estágios agudos, crónicos e degenerativos, em que se encontram os diferentes órgãos, assim como as suas debilidades, permitindo assim uma avaliação segura do estado geral do organismo"  (Dr. Bernard Jensen)



Os olhos e o corpo humano

O Diagnóstico da Íris* é o método que permite diagnosticar doenças, disfunções e alterações orgânicas pela simples observação da Íris ? a parte colorida que é circundada pelo "branco dos olhos". Esse método permite a observação directa da íris sem recursos a técnicas especiais, embora uma lente de aumento devidamente ajustada a um foco luminoso produza melhores resultados. Existem também lentes iluminadas que facilitam o exame, além dos iridoscópios, que ampliam o campo observado e podem ser acoplados a câmaras fotográficas. É igualmente possível realizar o diagnóstico pela íris munido apenas de uma lente potente e uma pequena lanterna. As lentes com um foco luminoso utilizadas em filatelia são muito apropriadas para um diagnóstico razoável. É importante deixar claro que o diagnóstico da íris não é o estudo das doenças da íris ou dos olhos, mas sim de qualquer parte do corpo através da observação da íris. Esse estudo também não tem nada a ver com o exame do "fundo do olho", que consiste no exame oftalmológico da retina, ou a parte posterior e profunda dos olhos, muito para lá da íris. O diagnóstico da íris fornece sinais que devem ser avaliados e interpretados segundo a sua localização na íris e obedecendo aos critérios da Iridologia.

Os diversos órgãos do corpo através da íris

Além das suas importantes funções visuais, a íris é responsável pela representação, na sua topografia, de todas as partes do organismo. Assim, qualquer alteração fisiológica determina modificações iridais correspondentes à região do órgão ou à parte alterada. Embora seja ainda uma teoria não aceite universalmente, a Iridologia entende que as modificações na íris surgem devido à comunicação directa do sistema nervoso central com esse órgão através do gânglio ciliar e da cadeia simpática. Qualquer alteração orgânica projecta, via sistema nervoso, uma modificação no padrão normal da textura e da cor da íris.

A cor dos olhos

Tanto o colorido como a textura e a densidade da íris podem fornecer informações importantes sobre a saúde da pessoa.

As cores naturais básicas à íris são três: castanho, azul e cinzento. A íris castanha, que é a mais comum, indica a presença do pigmento denominado melanina, ou de outros pigmentos escuros depositados no estroma* iridal. Já a íris azul tem uma menor quantidade de pigmentos no estroma, deixando assim transparecer uma parte da última camada iridal, a camada retiniana*. A coloração cinzenta deve-se a uma compactação e estreitamento do estroma iridal, facto muito comum na velhice, e isso explica a mudança de coloração dos olhos das pessoas mais idosas.

Como a íris reflecte as doenças

Os sinais da íris são dinâmicos, mudando de cor e de aspecto conforme os processos de agravamento das doenças ou de recuperação do organismo.

Uma íris normal caracteriza-se pela ausência de sinais, orifícios e sombras. Os sinais de degeneração verificadas no exame iridológico variam de coloração entre o branco e o negro, passando pelo cinzento-claro e pelo cinzento-escuro. Sinais de cor branca indicam um estágio inflamatório agudo de intensidade variada ou um acumular de material ácido. Marcas negras indicam um estágio crónico, degenerado e destrutivo, próprio das condições em que a doença determina perda ou degeneração dos tecidos, como no caso do cancro e outros tipos de tumores. Marcas de cirurgias e outras mutilações também podem surgir em forma de manchas escuras, mas sem grande profundidade, e geralmente com os bordos bem delimitados.

*Íris ? Membrana circular, retráctil, que ocupa o centro anterior do globo ocular, situada entre a córnea e a parte anterior do cristalino e provida de um orifício, a pupila. (É a íris que apresenta a cor dos olhos dos diferentes indivíduos e regula a quantidade de luz que penetra no olho.)

*Estroma ? Tecido conjuntivo que forma a substância básica, a estrutura de suporte, ou a matriz de um órgão.

*Retiniana (Retina) ? Membrana ocular interna, em que estão as células nervosas que recebem os estímulos luminosos, e onde se projectam as imagens produzidas pelo sistema óptico ocular.

 

A origem da Iridiologia

A iridologia remonta ao século XIX, e foi criada pelo médico húngaro Ignaz Von Peczely. Aos 10 anos de idade, Von Peczely, que morava nos arredores de Budapeste, capturou uma coruja no seu jardim e acidentalmente quebrou-lhe uma das pernas. Ao tratá-la, percebeu o aparecimento de uma mancha na íris do animal, a qual foi mudando de cor e forma à medida que o tratamento ia prosseguindo.

O facto permaneceu gravado na sua memória como um acontecimento marcante. Em 1861, a curiosidade deu lugar a um interesse mais intenso, ao acompanhar a doença da mãe e perceber o surgimento de pontos na íris da enferma à medida que seu estado se agravava. Após a morte da mãe, von Peczely decidiu estudar medicina, o que fez inicialmente em Budapeste (em 1862) e em seguida em Viena (em 1864), onde se formou médico e cirurgião.

Durante o curso de medicina, von Peczely acostumou-se a observar e relatar as alterações na íris dos clientes que acompanhava, procedimento que manteve mesmo depois de ter se formado. Por fim, em 1867, publicou as suas descobertas no livro Descoberta no Domínio da Natureza e na Arte de Curar. O trabalho causou muita polémica nos meios científicos recebendo tanto críticas como elogios.

A iridologia moderna foi lançada pelo Dr. BERNARD JENSEN, que desenvolveu um mapa da íris representando a localização dos órgãos e tecidos. Na sua descrição, a íris é dividida em sete zonas: a íris direita representa o lado direito do corpo; a do olho esquerdo, o lado esquerdo. Existem noventa áreas específicas conhecidas em cada íris e cada uma é diferente da outra.