* Cantinho Satkeys

Refresh History
  • cereal killa: dgtgtr e bom fim semana  r4v8p  535reqef34
    Hoje às 20:03
  • FELISCUNHA: ghyt74   49E09B4F  e bom fim de semana  4tj97u<z
    Hoje às 11:44
  • xifanwaifan11: ja
    18 de Julho de 2025, 11:44
  • JPratas: try65hytr A Todos  4tj97u<z classic k7y8j0
    18 de Julho de 2025, 05:11
  • cunha45: Entendido
    16 de Julho de 2025, 20:33
  • j.s.: reafirmo 15/07/2026 o forum encerra
    16 de Julho de 2025, 18:26
  • j.s.: o que foi dito é que este ano está pago, e para bom entendedor foi dito que após desinteresse nos membros, ficam já avisados que a 15/07/2026
    16 de Julho de 2025, 18:25
  • j.s.: boa tarde
    16 de Julho de 2025, 18:22
  • cunha45: Com a colaboração de 6 membros, aos quais agradecemos e com custos muito elevados, por parte da administração, foi pago mais um ano , do domínio e nome do fórum, num servidor externo.  Como o fórum é dos dos seus membros, e como estes mostraram total desinteresse numa pequena ajuda para a sua manutenção informamos que  a partir de 15/07/2026 o fórum encerra as suas portas.  Para todos os membros que não nos quiseram ajudar, e que fazem neste fórum, os seus downloads do que aqui disponibilizamos, para seu proveito e de borla, iremos cancelar essa função, apenas podendo vizualizar o forum.  A administação
    16 de Julho de 2025, 13:43
  • cunha45: ainda nao encerrou
    16 de Julho de 2025, 13:42
  • FELISCUNHA: ghyt74  pessoal   49E09B4F
    16 de Julho de 2025, 11:46
  • m1957: Obrigado pelo cuidado em informar!
    16 de Julho de 2025, 00:45
  • cereal killa: boas gomes, 4tj97u<z
    14 de Julho de 2025, 21:32
  • j.s.: cereal enviei pm  4tj97u<z
    14 de Julho de 2025, 21:13
  • j.s.: Entre as 20h do dia 13 de agosto de 2025 e as 10h do dia 14 de agosto de 2025 (horário CEST).
    14 de Julho de 2025, 20:55
  • j.s.: foi refeita nova data para migração
    14 de Julho de 2025, 20:55
  • j.s.: 43e5r6
    14 de Julho de 2025, 16:49
  • j.s.: por isso o forum deve estar off line  Início: 16/07/2025 às 20:00 (CEST) Fim: 17/07/2025 às 10:00 (CEST)
    14 de Julho de 2025, 16:49
  • j.s.: vai ser efectuada migração de servidores
    14 de Julho de 2025, 16:48
  • j.s.: dgtgtr a todosc 49E09B4F
    14 de Julho de 2025, 16:47

Autor Tópico: Misericórdia do Porto sem casas para dar resposta a centena de pedidos  (Lida 172 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Offline Nelito

  • Membro Satkeys
  • *
  • Mensagens: 19104
  • Karma: +2/-1
  • Sexo: Masculino
  • PORTA-TE MAL MAS COM ESTILO

O provedor da Misericórdia do Porto considerou hoje a falta de habitação o maior problema estrutural da atualidade, revelando que a instituição recebeu este ano cerca de 100 pedidos de casas, a maioria não atendida por indisponibilidade de fogos.

"A grande dificuldade que neste momento aparece com mais regularidade é claramente a falta de habitação. Há muitas pessoas que estão a ver os seus contratos de arrendamento a não serem renovados e que perante a ausência de habitação pública, nomeadamente da Câmara Municipal, estão a procurar a habitação da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP)", afirmou António Tavares, em declarações à Lusa.

O provedor revelou que, desde janeiro, os pedidos de habitação à instituição andam já "na casa da centena", muitos dos quais na sequência de situações de despejo iminente pela não renovação do contrato de arrendamento.



No seu parque habitacional, a Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) tem cerca de 50 habitações sociais, contudo, destas, em média, apenas cerca de 10 vão sendo disponibilizadas para arrendamento, fruto de situações de transferência de arrendatários para tipologias mais pequenas ou por morte dos inquilinos.

"Não tem expressão nenhuma perante o grave problema da falta de habitação (...) Por vezes não temos resposta imediata para dar e ficamos parados à espera que apareça essa resposta", revelou, sublinhando que esta questão é mais premente que a da alimentação, para a qual já existe uma rede de apoio, com restaurantes solidários e fornecimento de refeições em 'take away', que tem "dado resposta".


Apontando a falta de habitação como "a situação estrutural mais grave" que neste momento Portugal tem pela frente, António Tavares considera que "o arrendamento coercivo não vai resolver nada", seja pelo expediente judicial para travar a concretização da medida aprovada pelo Governo, seja pela incapacidade dos municípios em reabilitar os edifícios.

Para aquele responsável, é necessário criar linhas de crédito para o setor social, por forma a permitir às instituições reabilitar o seu parque habitacional, disponibilizando às pessoas socialmente mais fragilizadas rendas a custos controlados.


"Devíamos utilizar processos mais simples. Por um lado, dar meios financeiros às câmaras para construir prédios novos e não guetos e, por outro, dar oportunidade às instituições sociais - como é o caso da Misericórdia do Porto que tem muito património que pode ser reabilitado -- de reabilitar", disse, salientando, que tal exige "recurso a crédito especial" como aquele que a Misericórdia se candidatou há três décadas.

"Há 30 anos, quando [o Governo social-democrata liderado por] Cavaco Silva criou o Programa Especial de Realojamento, a Misericórdia concorreu, e foi graças a isso que conseguiu eliminar as ilhas que tinha na cidade e fazer estes bairros de intenção social. Foi um programa de financiamento a 25 anos", recordou, defendendo a necessidade de revisitar este programa.


Criado em 1993, o Programa Especial de Realojamento (PER) teve como objetivo realojar moradores a residir em habitações com condições precárias ou indignas nos 28 concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

António Tavares diz-se "convicto" que, com acesso a um programa idêntico, a Misericórdia do Porto seria capaz de reabilitar e disponibilizar a custos controlados "entre 100 a 150 habitações", ajudando na regulação do mercado.

"O problema da habitação é talvez, ao fim destes 50 anos do 25 de Abril, a política pública mais mal conseguida, porque se acreditou que o mercado ia resolver isto e o mercado, por si só, não consegue resolver", rematou.

Dados divulgados em abril deste ano revelam que tinham já sido identificadas 66.635 famílias a viverem em condições indignas num universo de 242 municípios que estão a desenvolver estratégias locais de habitação no âmbito do programa 1.º Direito.
PORTA-TE MAL MAS COM ESTILO