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Autor Tópico: Milhares em marcha pela escola pública e pelo direito à greve  (Lida 291 vezes)

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Offline Nelito

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Milhares de professores, de norte a sul do país, concentraram-se no início desta tarde em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, de onde partiram em marcha pela escola pública e o direito à greve. Este é mais um protesto convocado pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P).

"Desta vez ninguém nos engana, se o Costa não recua, voltamos para a semana". Foi esta a mensagem que milhares de professores e funcionários fizeram gritar em uníssono, na concentração em frente à sede do Ministério da Educação. Antes da hora marcada para o protesto, a Avenida 24 de julho, em Lisboa, já se encontrava cheia de manifestantes erguendo cartazes com as "linhas vermelhas" da luta dos professores, que se iniciou em dezembro com a convocação de greves por vários grupos sindicais da classe.

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Esta sexta-feira, o coordenador do S.TO.P., André Pestana, disse esperar uma marcha "outra vez gigantesca", lembrando os 100 mil manifestantes que se juntaram ao último protesto que ocorreu há duas semanas entre o Marquês de Pombal e o Terreiro do Paço, em Lisboa.



Voltaram a sair à rua para exigir melhores condições salariais e de trabalho. Manifestam-se inclusive contra a definição de serviços mínimos que permitirá manter as escolas abertas enquanto decorrem as greves. Esta foi uma proposta do Ministério da Educação colocada em cima da mesa depois da terceira ronda negocial com os sindicatos, onde debateram um novo modelo de contratação e colocação dos professores. Esta sexta-feira acabou por ser deliberada pelo tribunal arbitral.


André Pestana criticou a falta de investimento na escola pública, gritando palavras de ordem como "para os bancos há milhões. Para nós só tostões", enquanto falava aos manifestantes, em cima de um palco móvel.

"Não quero esmolas. Quero o que me devem. 6A 6M e 23D", é a frase que se podia ler no cartaz que Rosa Xisto erguia, aludindo à contagem do tempo de serviço que os professores viram a ser congelado. A professora de biologia e geologia na Escola Secundária Quinta do Marquês em Oeiras contou, ao JN, que já deu aulas em quase todos os distritos de Portugal e em Moçambique. "Quando fui vinculada, passados 17 anos, fiquei recolocada no 2.º escalão porque o meu tempo de serviço esteve congelado". Com a subida da inflação, sublinha que o seu salário não lhe "permite ter uma boa qualidade de vida".


Já Paulo Ramalhoto veio com outros colegas do agrupamento de escolas de Pedome de Vila Nova de Famalicão para denunciar o "deteriorar" das condições de trabalho dos professores e não docentes, algo que lamenta ter vindo a assistir ao "longo de muitos anos". Professor de Educação Moral e Religiosa e Católica há 20 anos, partilhou que teve de esperar 15 anos para entrar no quadro. Até então, vivia numa "situação insustentável": "Era contratado todos os anos sem saber para onde ia".

Para o professor, é "a falta de valorização e de respeito" que sente estar presente no discurso político que o tem feito juntar às greves e às marchas. "É um discurso que parece quase de ódio. Tratam-nos um bocadinho mal. Este é o momento de dizer basta. Acreditamos que o ministro lá no seu íntimo até é capaz de aceitar algumas das nossas reivindicações e de ter vontade de responder a algumas, mas o Governo não permite. De facto, a educação não parece ser a prioridade".


"Não queremos tudo para amanhã, mas queremos que se possa começar a sentir uma revalorização da escola, da classe docente e dos demais profissionais da educação", resume Paulo Ramalhoto.

Os professores e funcionários marcham agora até ao Palácio de Belém, onde esperam ser recebidos por algum representante da presidência da República.

Recorde-se que a greve por tempo indeterminado convocada pelo S.TO.P está a decorrer desde dezembro. O sindicato já apresentou mais um pré-aviso de greve para a primeira semana de fevereiro.
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