O líder do PSD está a ser pressionado internamente para começar a apresentar resultados. A Luís Montenegro é exigido que o partido comece a ser visto como uma alternativa e "descole" nas sondagens, avisando-se que 2023 vai ser um ano "decisivo" para o PSD e para a sua continuidade. As europeias serão a verdadeira prova de fogo. "Não basta ganhar. É preciso uma vitória clara", dizem vários críticos internos.
Acabou o "estado de graça" de Luís Montenegro, sete meses após ter tomado as rédeas do PSD. "A situação do partido está a ficar preocupante", considera um crítico interno do líder dos sociais-democratas.
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Em causa, o facto de se estar a acentuar "a degradação do Governo" sem que o PSD colha frutos. "Incompreensivelmente, a tendência de degradação acentuada do apoio ao Governo não tem sido acompanhada de uma subida do PSD nas sondagens", constata.