Um agrupamento escolar na Flórida, nos EUA, vai pagar mais de 26 milhões de dólares (cerca de 23 milhões de euros) às famílias de 17 pessoas mortas e feridas no massacre numa escola em 2018.
Segundo os termos dos acordos legais, 25 milhões de dólares serão divididos por 51 familiares dos 17 mortos, bem como de estudantes e funcionários feridos, e 1,25 milhões serão pagos de uma só vez a Anthony Borges, que sofreu alguns dos ferimentos mais graves.
Em outubro, Nikolas Cruz, de 23 anos, confessou-se culpado do ataque e aguarda uma sentença de pena de morte ou de prisão perpétua, que será conhecida no início do próximo ano. Cruz foi responsável pelo massacre no liceu Marjory Stoneman Douglas, em Broward County, Fort Lauderdale, no sul da Florida, em fevereiro, no Dia dos Namorados, de 2018.
"Embora reconheçamos que nenhuma quantia de dinheiro pode fazer essas famílias voltarem a estar inteiras, é a esperança do conselho escolar que este acordo mostre o nosso sincero compromisso com as famílias, alunos, funcionários, professores e com toda a comunidade do condado de Broward", disse Marylin Batista, o diretor-geral interino do conselho escolar.
No mês passado, os advogados de 16 das 17 pessoas mortas e de alguns dos feridos disseram que chegaram a um acordo monetário com o Governo federal sobre a falha da agência FBI em investigar uma denúncia que recebeu cerca de um mês antes do massacre.
Os advogados disseram que os pormenores do acordo federal eram confidenciais, mas uma pessoa familiarizada com o processo disse que o Governo vai pagar às famílias 127,5 milhões de dólares (cerca de 112 milhões de euros) de indemnizações, no total.