A Itália registou nas últimas 24 horas 1869 novas infeções de covid-19 e 17 mortos, com o total a superar os 308 mil contágios e quase 36 mil mortes, divulgou este sábado o Ministério da Saúde.
O total de casos desde 21 de fevereiro, quando começou a situação de emergência no país é agora de 306.235, e o número total de mortes é de 35.801, noticia a agência EFE.
Já o número total de recuperados desde fevereiro é de 223.693, registando-se nas últimas 24 horas 977 curados.
A ligeira diminuição do número de novas infeções, face aos 1912 casos na sexta-feira, está ligada à diminuição da quantidade de testes realizados, com menos três mil que no dia anterior.
A Lombardia, a região mais afetada pela pandemia de covid-19 no país, registou nas últimas 24 horas 256 novos casos, à frente de Lácio (219) e Veneto (216).
O aumento de novos internamentos continua controlado, com mais nove pessoas a darem entrada em hospitais num total de 2746, enquanto o número de internados em unidades de cuidados intensivos é de 247, mais três que na sexta-feira.
Há ainda 45.600 pessoas em isolamento nas suas casas, mais 863 do que no dia anterior.
Face ao aumento de casos, a região da Sicília, tal como já acontece na Campânia, pode obrigar ao uso de máscara ao ar livre, revelou hoje o presidente daquela região, Nello Musumeci.
"Sugerimos a obrigatoriedade de usar a máscara também ao ar livre. O decreto do Governo tinha sido eliminado e nós adotamo-lo, mas os alertas nos últimos dias não tiveram efeito", destacou.
A Sicília irá juntar-se à Campânia, no sul de Itália, que a partir de sexta-feira irá obrigar a usar máscaras ao ar livre.
Esta obrigatoriedade aplica-se também nas ruas do centro histórico de Génova, no noroeste, até dia 04 de outubro.
No resto do país, as máscaras são obrigatórias em espaços fechados durante o dia e ao ar livre entre as 18 e as 06 horas, em zonas com muito movimento.
O líder do Partido Democrata, Nicola Zingaretti, alertou hoje que caso "não se respeitem as regras, haverá novo confinamento".
"Teremos sucesso se continuarmos a cumprir as regras anti-covid. Não devemos pensar que baixar a guarda irá favorecer o fim da pandemia", acrescentou o presidente da região de Lazio.