O Brasil chegou, quinta-feira, aos 129522 mortos e 4,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, informou o executivo, acrescentando que a taxa de letalidade da doença no país está fixada em 3,1%.
Desse total, 983 mortos e 40557 novos infetados foram contabilizados nas últimas 24 horas no país sul-americano, que ocupa a segunda posição na lista de nações com maior número de mortos e a terceira com mais casos.
Desde o início da pandemia, que foi oficialmente registada no país em 26 de fevereiro, o Brasil já registou a recuperação de 3.497.337 de pacientes infetados com o novo coronavírus, sendo que 611587 permanecem sob acompanhamento médico.
De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, a taxa de incidência da covid-19 no país é hoje de 61,6 óbitos e de 2.016,9 casos por cada 100 mil habitantes.
São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, com cerca de 44 milhões de habitantes, é o foco da pandemia em território brasileiro, totalizando 874.754 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e 32.104 mortos.
Seguem-se a Bahia, com 277.327 infetados e 5.818 vítimas mortais, Minas Gerais, com 242.533 diagnósticos e 6.009 mortes, e o Rio de Janeiro, que soma 234.813 casos e 16.871 óbitos.
Já de acordo com um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, o país registou mais 922 mortes e 40.431 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio constituído pelos principais 'media' do Brasil indicou que o país contabiliza 4.239.763 casos e 129.575 mortos, desde o início da pandemia, registada oficialmente no país em 26 de fevereiro.
Desde 12 de agosto, a média semanal de mortes causadas pelo novo coronavírus no país está abaixo de mil e, desde o dia 28, abaixo de 900. Nesta semana, a média manteve-se abaixo de 800. Assim, o Brasil segue a tendência de queda nas mortes causadas pelo novo coronavírus.
Quando estão suspensos os testes da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, o Governo brasileiro criou hoje um grupo de trabalho interministerial para coordenar a aquisição e a distribuição de vacinas "com qualidade, eficácia e segurança comprovadas" contra o novo coronavírus.
Segundo a medida, que foi publicada hoje em Diário Oficial da União (DOU), caberá ao grupo "coordenar as ações governamentais relativas à aquisição, ao registo, à produção e à distribuição de vacina com qualidade, eficácia e segurança comprovadas contra a covid-19, e colaborar no planeamento da estratégia nacional de imunização voluntária", contra a doença.
No final de agosto, o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou que "ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina".
Atualmente no Brasil, um dos três países mais afetados pela pandemia em todo o mundo, estão a ser realizados testes com as vacinas desenvolvidas pela multinacional Johnson & Johnson, Reino Unido (AstraZeneca e Universidade de Oxford), China (Sinovac Biotech) e consórcio BioNTech (Alemanha) e Wyeth/Pfizer (Estados Unidos).
Além disso, o Governo do estado do Paraná, na fronteira do Brasil com Argentina e Paraguai, aguarda autorização das autoridades sanitárias para começar a testar a vacina russa Sputnik V em humanos.
A empresa brasileira de medicina diagnóstica Dasa também anunciou na quarta-feira que uma vacina sintética desenvolvida pela farmacêutica Covaxx, com bons resultados iniciais, será testada em cerca de 3.000 voluntários no Brasil.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 904 mil mortos e quase 28 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.