Um incêndio provocou momentos de pânico, esta terça-feira à tarde, na aldeia de Cheda, na União de Freguesias de Souto e Tabacô, em Arcos de Valdevez.
Dez bombeiros ficaram cercados pelo fogo e tiveram de fugir, e os habitantes da aldeia acabaram por ter de sair de casa, por precaução. Segundo o vereador da Proteção Civil da Câmara de Arcos de Valdevez, Olegário Gonçalves, que esteve no local, as pessoas foram deslocadas por prevenção para uma zona afastada de suas casas, face à ameaça destas serem atingidas pelo incêndio.
"Trinta a quarenta habitantes do Lugar de Cheda, União de Freguesias de Souto e Tabacô, foram retirados de casa, por prevenção, cerca das 17 horas. Foram para um largo, que fica dentro da própria aldeia, a cerca de 100 metros das habitações", relatou Olegário Gonçalves ao Jornal de Notícias, referindo: "Estivemos com as pessoas no local e depois elas regressaram a casa por volta das 19.30 horas".
O incêndio deflagrou cerca das 14:35 e a situação registou-se cerca das 17 horas, numa altura em que os meios já se preparavam para desmobilizar. "Aquilo foi muito estranho. O incêndio foi dado como extinto e quando estavam a preparar-se para vir embora, houve um reacendimento repentino e o fogo avançou em direção aos bombeiros que estavam no terreno e às casas. Dez bombeiros ficaram cercados pelo incêndio, tiveram que fugir e as mangueiras arderam. Foi uma meia hora complicada", disse, adiantando que os operacionais "saíram ilesos", disse.
A esta hora, já com o fogo extinto em Cheda, onde se encontra sediado no Centro de Meios Aéreos (CMA) de Arcos de Valdevez, oferecem preocupação e concentram elevado número de meios dois incêndios em zona de floresta na região do Alto Minho. Um em Vila Nova de Anha, em Viana do Castelo, está a ser combatido por 47 operacionais com 19 viaturas, e outro em Luzio, Monção, que concentra 75 bombeiros e 21 veículos.