O Brasil registou 565 mortos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 115.309 o número total de óbitos desde o registo oficial da pandemia no país.
Segundo o Governo, 223 das 565 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas só foram englobadas nos dados de hoje, quando está a ser investigada a possível relação de 2889 óbitos com a covid-19
Em relação aos infetados, o país sul-americano totaliza 3.622.861 casos confirmados, sendo que 17.078 destes foram contabilizados nas últimas 24 horas.
De acordo com o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, a taxa de letalidade da covid-19 no país mantém-se em 3,2%, no dia em que a incidência da doença é de 54,9 óbitos e de 1.724,0 casos por cada 100 mil habitantes.
O Governo brasileiro indicou ainda que 2.778.709 pessoas já recuperam da doença no país e 728.843 infetados continuam sob acompanhamento médico.
Geograficamente, São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia no Brasil, com 756.480 infetados e 28.505 óbitos, sendo seguido pela Bahia, que concentra oficialmente 237.208 casos confirmados e 4.981 mortes, e pelo Rio de Janeiro, que totaliza 211.360 pacientes diagnosticados com o novo coronavírus e 15.392 vítimas mortais.
Segundo um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, o país registou 679 mortes e 21.491 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio constituído pelos principais media do Brasil indicou que o país contabiliza 3.627.217 casos e 115.451 vítimas mortais desde o início da pandemia.
Desde o início da pandemia, 257.156 profissionais de saúde foram infetados pelo novo coronavírus e 226 morreram, segundo um balanço apresentado hoje pela tutela da Saúde.
Entre as mortes de profissionais de saúde associadas à covid-19, as categorias com maior número são técnicos e auxiliares de enfermagem (38,5%), médicos (21,7%) e enfermeiros (15,9%).
Ainda hoje, em conferência de imprensa, o Ministério da Saúde anunciou um programa denominado "Mentalize", uma iniciativa voltada para a promoção da saúde mental, visando reforçar este tipo de atendimento durante a pandemia do novo coronavírus.
"No mundo todo espera-se que após a pandemia a quantidade de pessoas com sinais de agravamento mental aumente muito", afirmou a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, durante a conferência de imprensa de apresentação do programa.
"Dessa forma, o Ministério da Saúde quer prevenir danos na saúde mental de todos os brasileiros", acrescentou a Mayra Pinheiro.