O secretário-geral do PSD, José Silvano, abordou na noite desta terça-feira, em Guimarães, as polémicas exclusões das litas de deputados daquele partido às Legislativas de 6 de outubro.
No caso de Maria Luís Albuquerque e Miguel Pinto Luz, diz Silvano, "nunca foram vetados", mas confirma veto de Hugo Soares.
O secretário-geral do partido esclareceu ainda que "ao contrário do publicado na comunicação social apenas houve uma exclusão por parte da Comissão Política Nacional - Hugo Soares. E mesmo neste caso particular, correspondeu às declarações de vontade do próprio, que sempre afirmou publicamente a sua não disponibilidade para integrar as listas com este presidente".
Os casos igualmente referidos na comunicação social relacionados com os nomes de Maria Luís Albuquerque e Miguel Pinto Luz, "nunca foram vetados, apenas foi sugerida uma alteração de lugares que as respetivas Comissões Políticas Distritais decidiram não considerar", explicou José Silvano.
No caso da antiga ministra das Finanças, foi transmitido à Distrital que os primeiros nomes seriam Nuno Carvalho e Fernando Negrão. "A partir daí apresentaram uma lista alternativa onde não estava o nome de Maria Luís Albuquerque", justificou Silvano. No caso de Miguel Pinto Luz, a Nacional entendeu que já havia nomes a mais oriundos de Cascais nos dez primeiros. "Podia ir em qualquer outro lugar, mas nos dez primeiros não cabia. A Distrital deixou cair", refere Silvano.
Quanto ao caso do Porto, igualmente muito contestado, Silvano adiantou que "os nomes escolhidos são pessoas do Porto que, em negociação com as duas estruturas, acabaram por ficar na lista". Realçou, ainda, que a lista "tem muitos concelhos do Porto, principalmente na zona do Tâmega e Penafiel", em resposta às críticas de que não existe representatividade concelhia na lista portuense.
De resto, Silvano confirmou que Feliciano Barreiras Duarte não consta das listas e o mesmo acontece com Rodrigo Gonçalves, que recusou ser 12º pela lista de Lisboa.