Manuel Castro Almeida afastou-se do núcleo duro de Rui Rio, insatisfeito com o rumo que o presidente do PSD está a dar ao partido, quando faltam apenas três meses para as eleições legislativas. O dirigente era um dos seis vice-presidentes em quem o líder laranja apostou após a vitória interna, em fevereiro de 2018.
A elaboração das listas para 6 de outubro terá sido a última gota de água para esta segunda baixa da direção de Rio, após a saída de Feliciano Barreiras Duarte de secretário-geral do partido devido ao escândalo com os subsídios de transporte no Parlamento.
O JN confirmou junto de fontes ligadas ao líder uma carta de demissão de Castro Almeida já de 20 de junho, após várias ausências em reuniões desde as eleições Europeias. Contactado pelo JN, o dirigente disse não querer "falar sobre o assunto".
Mais um na calha?
Ao Público, aquele que foi secretário de Estado de Passos Coelho disse que, a 19 de junho, transmitiu a Rio a intenção de abandonar o cargo. Já o Expresso adiantou que há um outro vice desiludido: Nuno Morais Sarmento, que terá mais faltas que presenças na Comissão Permanente, órgão máximo do partido.