Israel vai a novas eleições, a 17 de setembro, depois de Benjamin Netanyahu, vencedor das eleições legislativas de abril, ter falhado as negociações com o antigo aliado de extrema-direita para a formação de um novo Governo.
O parlamento israelita votou, na quarta-feira, a sua dissolução, que envia o país para umas inéditas segundas eleições antecipadas este ano, uma vez que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, falhou em formar um executivo antes do prazo limite (meia-noite local).
Perante a meta falhada, cabia ao presidente israelita, Reuven Rivlin, escolher o passo seguinte, que poderia passar por pedir a outro partido que tentasse formar um Executivo. O cenário não era o ideal para o partido de Netanyahu, que apresentou uma moção no Parlamento irsaelita para dissolver a assemblei
O voto parlamentar, menos de dois meses depois das eleições legislativas, marcou uma viragem dramática para Netanyahu, colocando o seu futuro político em causa.
Netanyahu, que tem liderado Israel durante a última década, parecia ter conseguido na eleição de abril os apoios necessários para um quarto mandato. Mas lutas internas entre os seus aliados e desacordos sobre propostas de leis, que iriam proteger Netanyahu de processos judiciais, prejudicaram os seus esforços para criar uma coligação de maioria.