Seis pessoas morreram, este domingo, numa igreja da cidade de Dablo, no Burkina Faso, durante uma missa. Entre os mortos está um padre que celebrava a eucaristia.
De acordo com a BBC, um grupo de entre 20 a 30 homens entrou na igreja e disparou contra os fiéis. Depois do ataque queimaram o edifício.
O responsável camarário da cidade de Dablo, Ousmane Zongo, disse que o fogo acabou por consumir outros edifícios incluindo um centro de saúde.
Este é o terceiro ataque a igrejas nas últimas cinco semanas. Desde 2016 que os ataques terroristas se tornaram comuns naquele país de África.
"Há uma atmosfera de pânico na cidade. As pessoas estão fechadas em casa. Está tudo fechado, parece uma cidade fantasma", disse Ousmane Zongo.
Segundo explicou um jornalista local, citado pela BBC, a população está revoltada pelo facto de os soldados de uma base militar na proximidade não terem reagido.
Na sexta-feira, dois militares franceses morreram durante uma operação que permitiu resgatar quatro reféns. Os dois cidadãos franceses tinham sido sequestrados no dia 1 de maio enquanto estavam numa residência turística, no Beni, país onde estão presentes vários grupos 'jihadistas' associados à Al-Qaida e ao autoproclamado Estado Islâmico.