O Governo de Cuba anunciou, sexta-feira, o racionamento de produtos básicos no país, que se prepara para enfrentar a pior crise económica em décadas.
Trata-se de mais uma das medidas de austeridade anunciadas pelo Governo cubano, perante as renovadas pressões dos Estados Unidos, a ineficiência da economia cubana e a crise na Venezuela, o principal parceiro comercial da ilha.
A ministra do Comércio, Betsy Diaz Velázquez, explicou, em declarações à agência estatal de notícias cubana, que serão aplicadas "várias formas de racionamento" para fazer frente à escassez de alimentos básicos.
Neste sentido, produtos e alimentos como frango, sabão, ovos, arroz, feijão serão vendidos em quantidades limitadas, indicou.
A governante atribuiu a medida ao reforço do embargo comercial dos Estados Unidos movido pelo Governo do Presidente Donald Trump.
Cuba importa cerca de dois terços dos seus alimentos a um custo anual de mais de dois mil milhões de dólares e a escassez de produtos básicos é comum na ilha há vários anos.