Os Estados Unidos garantiram na segunda-feira que vão acusar na justiça os dirigentes ainda vivos do grupo que se designa por Estado Islâmico, depois da divulgação de um vídeo alegadamente com o seu chefe, Abou Bakr al-Baghdadi.
A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos contra o grupo vai bater-se em todo o mundo para "garantir a derrota duradoura destes terroristas e para que todos os seus dirigentes remanescentes sejam levados à justiça", declarou um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.
O grupo divulgou na segunda-feira, pela primeira vez em cinco anos, um vídeo com Al-Baghdadi.
O vídeo não está datado, mas a pessoa que é apresentada como sendo Abou Bakr al-Baghdadi e menciona os atentados realizados durante a Páscoa católica, realizados em 21 de abril contra igrejas e hotéis no Sri Lanka.
Na gravação refere-se também à batalha por Baghouz, "agora terminada", referindo-se à localidade do leste da Síria, que foi o último reduto territorial do autoproclamado califado a cair em março.
Os analistas do governo norte-americano "vão estudar o registo e remetê-lo aos serviços de informações para confirmar a sua autenticidade", explicou o porta-voz da diplomacia, reafirmando que o grupo estava derrotado.