O parlamento venezuelano, com maioria da oposição, autorizou esta terça-feira a nomeação de seis novos embaixadores, elevando para 32 os países com representantes propostos pelo seu líder, Juan Guaidó, presidente interino da Venezuela reconhecido por mais de 50 países.
A Assembleia Nacional aceitou a comunicação apresentada por Guaidó para nomear embaixadores na República Checa, Hungria, Bulgária, Polónia, Marrocos e Reino Unido, para onde já tinha designado antes Paolo Romero e hoje nomeou Vanessa Neumann.
O parlamento não explicou a que se deveu esta mudança em Londres e também não forneceu pormenores sobre a experiência dos novos representantes diplomáticos do país, que se somam aos 27 nomeados entre janeiro e fevereiro deste ano.
O líder da oposição venezuelana nomeou embaixadores para Portugal, Brasil, Argentina, Estados Unidos, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Honduras, Panamá, Peru, Guatemala, Paraguai, Espanha, Alemanha, França, Malta, Suécia, Áustria, Dinamarca, Suíça, Bélgica, Luxemburgo, Roménia, Holanda e Andorra.
Mais de 50 países, entre os quais os já mencionados, reconheceram Guaidó como presidente interino da Venezuela assim que este se autoproclamou como tal, no dia 23 de janeiro.
O presidente do parlamento afirmou que assumia as competências do Governo como presidente interino para convocar "eleições livres e justas", por considerar que o atual ocupante do cargo, Nicolás Maduro, usurpou a presidência, ao tomar posse, em 10 de janeiro, para um segundo mandato de seis anos, após eleições não reconhecidas pela oposição e por parte da comunidade internacional, Estados Unidos e União Europeia incluídos.