As vítimas mortais do tiroteio na escola estadual Raul Brasil tinham entre 15 e 59 anos, informou o secretário de Segurança Pública do Estado brasileiro de São Paulo.
As vítimas mortais são cinco rapazes, com idades entre os 15 e 17 anos, uma funcionária de 38 anos e uma coordenadora pedagógica de 59. Estavam todos no interior da escola no momento do ataque levado a cabo por dois ex-alunos do estabelecimento de ensino.
Também um comerciante de automóveis de 51 anos, tio de um dos autores dos disparos, foi assassinado a tiro antes de aqueles terem entrado na escola.
Os dois autores do crime foram identificados pela Polícia Militar como sendo Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, e eram ex-alunos do estabelecimnto de ensino. Ambos morreram também no interior da escola.
A polícia investiga a possibilidade de um dos atiradores ter disparado mortalmente sobre o parceiro de crime aquando da chegada das autoridades ao local, tendo-se suicidado em seguida.
O tiroteio aconteceu por volta das 09.40 horas (12.40 horas em Portugal continental), no momento em que decorria um intervalo escolar.
A polícia militar adiantou que os atacantes transportavam, além de armas de fogo, um conjunto de arco e flechas e objetos que "se assemelhavam a coquetéis molotov".
Um dos alunos feridos no ataque chegou ao hospital com um machado enterrado num ombro, segundo relato do médico que o operou, indicando, assim, que os atacantes também usaram armas brancas.
Um dos atiradores publicou várias fotografias, armado, pouco antes do massacre. Na sua conta na rede social Facebook, Guilherme Taucci Monteiro publicou cerca de 30 fotografias, usando uma máscara de caveira, armado e fazendo sinais ofensivos.
O governador do Estado de São Paulo, João Dória, decretou, através da rede social Twitter, três dias de luto.
"Profundamente chocado com essa inexplicável tragédia. É muito triste! A minha total solidariedade e todo o apoio às vítimas e aos familiares. Decretei luto oficial de três dias no Estado de São Paulo", escreveu João Dória.