Terminou, de forma temporária, o "shutdown" do governo norte-americano.
O presidente norte-americano anunciou, esta sexta-feira, na Casa Branca um acordo temporário sobre o fim do "shutdown", que prevê um financiamento dos serviços públicos federais até 15 de fevereiro.
"Estou orgulhoso em anunciar hoje que chegámos a um acordo para pôr termo ao 'shutdown'", declarou Trump, antes de anunciar que vai assinar um texto aprovado por Democratas e Republicanos.
O "shutdown", que decorre há 35 dias, sendo o mais prolongado da história dos EUA, forçou à suspensão das atividades de várias agências federais e afetou cerca de 800 mil empregados, muitos a trabalharem sem receber o seu salário.
O acordo a que Trump chegou com o Congresso não inclui os 5,7 mil milhões de dólares (cinco mil milhões de euros) que reclamava para construir um muro na fronteira com o México.
"Estou muito orgulhoso para anunciar que alcançámos um acordo para reabrir o governo", disse, durante uma intervenção na Casa Branca.
O acordo representa uma vitória para a oposição dos Democratas, liderada pela presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que se tem oposto frontalmente a financiar a barreira.
Contudo, Trump ameaçou que podia fechar o governo novamente, a partir de 15 de fevereiro, quando acabar o financiamento temporário dos serviços federais agora acordado.
"Não temos outra escolha que construir um muro potente ou uma barreira em aço. Se não chegarmos a acordo com o Congresso, ou o governo volta a fechar em 15 de fevereiro, ou vou utilizar os poderes que me estão conferidos para responder a esta emergência", antecipou.