Hospital S. Sebastião regista níveis de procura históricos devido à agressividade de patologias do sistema respiratório neste inverno. Há macas nos corredores.
Com "números de doentes internados nunca atingidos na sua história", fruto "da agressividade das patologias do sistema respiratório deste inverno", o Hospital de S. Sebastião foi obrigado a suspender toda a atividade cirúrgica (excetuando as urgentes e as oncológicas) e a contratar 30 camas de internamento numa unidade privada. Sem camas para internamento disponíveis, os doentes esperam na Urgência, que tem estado sobrelotada. Há macas nos corredores e as cadeiras são insuficientes para todos os pacientes.
O espaço é pouco para tanta gente e chegou a ser colocado um banco entre portas, por não haver outro local disponível. A permanência no serviço nestes dias tem sido prolongada. Já depois da triagem efetuada, os utentes chegam a esperar longas horas pelos diagnósticos e tratamentos.