A leitura das medidas de coação de Bruno de Carvalho e Mustafá foi adiada devido à greve parcial dos funcionários judiciais, em paralisação até às 11 horas.
O início da leitura da decisão do juiz Carlos Delca, no Tribunal do Barreiro, distrito de Setúbal, estava previsto para as 10 horas, mas foi adiado em uma hora devido à greve parcial dos funcionários judiciais, que já tinha motivado a interrupção do interrogatório aos arguidos na terça-feira.
Devido à greve, os funcionários judiciais só entram ao trabalho às 11 horas. Às 12.30 horas fazem pausa para almoço e regressam às 13.30 e trabalham até às 16 horas.
Bruno de Carvalho e Nuno Mendes, conhecido por Mustafá, que estão detidos desde domingo, com base em mandados emitidos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, já estão no Juízo de Instrução Criminal do Barreiro, onde chegaram às 9 horas.
Em 15 de maio, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, em Alcochete, por um grupo de cerca de 40 alegados adeptos encapuzados, que agrediram alguns jogadores, membros da equipa técnica e outros funcionários.
A GNR deteve no próprio dia 23 pessoas e efetuou, posteriormente, mais detenções - das quais as mais recentes foram as de Bruno de Carvalho e Mustafá, no domingo -, que elevaram para 40 o número de arguidos, dos quais 38 estão em prisão preventiva.