O ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar, Vasco Brasão, que coordenava a investigação ao assalto em Tancos, foi detido esta segunda-feira, à chegada a Lisboa.
"Já requeremos que ele seja ouvido amanhã (terça-feira), agora não sabemos. Ele tem 48 horas para ser ouvido, pode ser amanhã ou na quarta-feira", disse à Lusa Ricardo Sá Fernandes, advogado do militar, que foi porta-voz da Polícia Judiciária Militar (PJM).
Ricardo Sá Fernandes explicou que era suposto Vasco Brasão chegar a Lisboa na terça-feira, pelo que tinha requerido que fosse ouvido na quarta-feira, mas que com a antecipação da chegada também foi feito o pedido para ser ouvido mais cedo.
O major, que regressou esta segunda-feira da República Centro Africana, onde estava em missão, é o nono arguido da Operação Húbris, que investiga o encobrimento da recuperação das armas roubadas. Deverá ser presente a tribunal em breve.
Em declarações aos jornalistas, na quinta-feira passada, o advogado Ricardo Sá Fernandes disse que o ex-porta-voz da PJM "pretende esclarecer os equívocos". "Não houve a prática de nenhuns ilícitos da parte dele e das pessoas que ele comandou. Há um desfasamento entre instituições, mas nenhuma atividade criminosa", declarou.