O presidente norte-americano, Donald Trump, admitiu, esta quinta-feira, retirar o apoio à candidatura de Brett Kavanaugh ao Supremo Tribunal se o testemunho da mulher que acusa o juiz de agressão sexual for convincente.
O presidente norte-americano, que falava durante uma conferência de imprensa em Nova Iorque, adiantou que, na quinta-feira, irá assistir "com espírito de abertura" ao testemunho da professora universitária de 51 anos, Christine Blasey Ford, perante a Comissão Judicial do Senado.
"É possível que mude de opinião depois de a ouvir. Se achar que ele é culpado do que quer que seja poderei, com certeza" retirar-lhe o apoio", respondeu Donald Trump quando questionado por um jornalista sobre se esta era uma opção.
Ainda assim, Donald Trump insistiu que as acusações são falsas e que Kavanaugh é uma das pessoas "de maior qualidade" que já conheceu.
Uma terceira mulher acusou hoje o candidato do Presidente norte-americano ao Supremo Tribunal de comportamentos sexuais inapropriados na véspera da audição do juiz e da primeira acusadora no Senado.
Julie Swetnick acusa Brett Kavanaugh, de 53 anos, de ter feito parte, no início dos anos 1980, de um grupo de rapazes que tentavam embebedar e drogar raparigas para abusarem delas.
A funcionária pública afirma igualmente ter sido ela mesma vítima de uma violação coletiva numa festa em que Brett Kavanaugh estava "presente" em 1982.
Julie Swetnick torna-se, assim, a terceira mulher a fazer graves acusações de caráter sexual ao magistrado conservador, que imediatamente condenou aquilo que classificou como um ataque "vindo da quarta dimensão".
Este novo testemunho surge na véspera da audição pública no Senado da professora universitária de 51 anos, Christine Blasey Ford, que afirma ter sido sexualmente agredida pelo jovem Kavanaugh durante os anos do ensino secundário.
Igualmente acusado de ter exibido o sexo a uma outra colega da universidade numa festa em Yale, o magistrado nega tudo.
A Comissão Judiciária do Senado pediu uma entrevista com a terceira mulher que acusa Brett Kavanaugh, cuja votação para