O fundador do sítio na Internet Wikileaks, Julian Assange, que está refugiado na embaixada do Equador desde 2012, renunciou ao asilo acordado por Quito, segundo uma carta que assinou em dezembro e a France-Press consultou.
Nesta mensagem eletrónica, classificada com "reservada" e datada de 4 de dezembro de 2017, Assange renuncia ao asilo concedido no quadro de uma estratégia do governo, que não se concretizou, que visava nomeá-lo depois diplomata equatoriano, primeiro no Reino Unido e a seguir na Federação Russa.
A carta, assinada pelo australiano de 47 anos e pelo advogado espanhol Baltasar Garzón, foi enviada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Equador a uma deputada do país, Paola Vintimilla, que investiga o processo de naturalização de Assange e a divulgou à comunicação social.