Mais de 400 professores foram alvo de processos disciplinares em 2017. A maioria na sequência de queixas ou denúncias feitas por pais, docentes ou por irregularidades detetadas durante as auditorias da Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC).
Matrículas, avaliação dos alunos e incumprimento, pelos diretores, de normas enviadas às escolas destacam-se entre os principais motivos. A maioria termina no arquivamento ou em repreensões escritas. Mas a presidente do Sindicato de Inspetores da Educação e do Ensino (SIEE), Marisa Jacinto Nunes, alerta que a inspeção não tem forma de controlar a execução das penas propostas.