Christine Blasey Ford, a mulher que acusou de agressão sexual o juiz Brett Kavanaugh, nomeado por Donald Trump para o Supremo Tribunal dos Estados Unidos, aceitou testemunhar perante o Senado, na próxima semana.
Os termos exatos e a data específica para a audição de Christine Blasey Ford são desconhecidos, já que as negociações entre os advogados e a Comissão Judicial do Senado, encarregue de avaliar a idoneidade de Kavanaugh para juiz do Supremo, estão a decorrer.
O presidente da comissão senatorial, Chuck Grassley, deu aos advogados de Blasey Ford até este sábado para decidir se estava ou não disposta a depor perante a comissão.
Segundo a imprensa norte-americana, os advogados de Blasey Ford confirmaram a sua presença por email, pouco antes do fim do prazo.
A norte-americana acusou o juiz Brett Kavanaugh de a agredir sexualmente numa festa, quando era aluna no ensino secundário na década de 1980, o que Kavanaugh negou em absoluto.
No entanto, Christine Blasey Ford insistiu na acusação e pediu uma investigação do FBI sobre a questão.
Estas alegações estão a atrasar o processo de confirmação do polémico juiz, considerado extremista conservador pelos democratas, que também o acusam de não ter demonstrado todos os antecedentes profissionais, ao contrário de anteriores indigitações para o Supremo Tribunal norte-americano.