Na maioria dos casos, são condutores, mas também há peões e passageiros apanhados nos controlos.
O Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMCF) concluiu que 10,4% das 550 vítimas mortais de acidentes rodoviários registados em 2017 tinham consumido drogas. E também mostrou esse tipo de consumos em 23% dos 2484 intervenientes em acidentes (condutores, passageiros ou peões) sujeitos a testes. Para o presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), José Miguel Trigoso, trata-se de um problema sério, merecedor de uma atenção que nunca teve. Tanto mais que pode ganhar amplitude, com a nova lei que permite a prescrição médica de canábis, que aguarda regulamentação.