Pelo menos 33 dos 55 agrupamentos de centros de saúde do país não disponibilizam consulta prévia às mulheres que querem realizar uma interrupção voluntária da gravidez (IVG).
Em regra, encaminham-nas para hospitais, onde também podem ter acesso a estas consultas obrigatórias que antecedem o período de reflexão e o aborto, mas nem sempre da forma mais direta, o que pode implicar várias deslocações e aumentar o risco de ultrapassar o prazo legal das dez semanas. Em todo o país, há pelo menos dez hospitais públicos que não fazem IVG.