Cada vez mais há objetos particulares a acompanhar a pessoa que morreu. Embora a tendência não seja nova, são raras as urnas que vão para a terra só com o corpo. Quase sempre são pertences do falecido, colocados a pedido do próprio ou por vontade das famílias, e alguns chegam a ser inusitados.
"Já tive vários casos de telemóveis. Não foi um nem dois", relata Angelino Salazar, das agências funerárias São Jorge e Ribeiro & Ribeiro, ambas de Guimarães. Sempre que um pedido de telemóvel aparece, o agente funerário apenas pede para que o aparelho vá desligado: "Só peço isso. Se não, imagine que estava no velório e ele tocava".