Junto ao portão da casa, em Navais, à face da EN13, Lurdes Salgado arranja as caixas. Tem batata, cebola, meloa, couve, cenoura, tomate e alface, feijão-verde e alho. "Um bocadinho de cada", que ali só vende o que é seu. Aos 58 anos, cultiva "um talhão de terra". Os "grandes armazéns" pagam "uma côdea".
A Associação Empresarial da Póvoa de Varzim (AEPV) quer "mão pesada" na "venda ilegal" na berma da EN13. O presidente da Câmara, Aires Pereira, recusa agir contra uma "venda de subsistência", de "pequena escala", que já faz parte da "tradição" e da "imagem de marca" da Póvoa de Varzim.