A polícia do Egito matou, esta segunda-feira, num tiroteio no Cairo, seis supostos terroristas, que planeavam realizar ataques contra igrejas e outros objetivos na próxima semana, informou o Ministério do Interior, em comunicado.
O tiroteio ocorreu durante a abordagem a um apartamento que os terroristas utilizavam, a oeste da capital egípcia.
"Estes elementos estavam a planear realizar uma série de ataques hostis contra instalações importantes: templos cristãos, infraestruturas das Forças Armadas e da polícia", revelou o Governo, salientando que os atentados estavam previstos para a Festa de Sacrifício, uma das principais celebrações da cultura muçulmana.
Quando os agentes da polícia chegaram ao apartamento, os suspeitos abriram fogo e a troca de tiros acabou por provocar a morte dos terroristas.
A polícia acabou por apreender três armas automáticas, uma pistola, munições de diversos calibres e algumas publicações 'jihadistas'.
O Ministério do Interior egípcio não informou a que grupo pertenciam os seis homens abatidos nem se tinham qualquer relação com o presumível terrorista suicida que morreu no sábado, quando tentava cometer um ataque contra uma igreja, no norte do Cairo.
O Governo egípcio está a desenvolver uma operação militar de grande escala para perseguir grupos terroristas que têm como base a península do Sinai (noroeste), entre os quais Wilayat Sina, a filial egípcia do grupo 'jihadista' Estado Islâmico.
A polícia deu ainda conta, no domingo, da morte de outros 12 terroristas em al-Arish, capital da província do Norte do Sinai.
O Egito está em estado de emergência desde abril de 2017 devido a uma série de atentados contra igrejas coptas (cristãos ortodoxos), ataques reivindicados pelo Estado Islâmico.