Trinta e dois corpos já foram identificados pelo Instituto Nacional de Medicina Legal, sendo que nos restantes terão de ser utilizadas técnicas de ADN.
Segundo a fonte do Ministério da Administração Interna (MAI), os restantes corpos das vítimas mortais do incêndio que começou no sábado em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, e provocou 64 óbitos, "são mais complexos", sendo necessário recorrer a técnicas de ADN para se determinar a sua identificação.
Em declarações à agência Lusa, o especialista de medicina forense da Universidade de Coimbra, Duarte Nuno Vieira, explicou que os testes de ADN "são o último recurso".
"No caso de incêndio, os corpos tendem a ficar fortemente mutilados. No caso concreto das vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, alguns poderão estar "bastante carbonizados", o que "destrói completamente as feições e reduz o volume corporal dos cadáveres", explicou.