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Autor Tópico: O ESTUDO DA SEXUALIDADE HUMANA  (Lida 825 vezes)

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sevla

  • Visitante
O ESTUDO DA SEXUALIDADE HUMANA
« em: 30 de Novembro de 2012, 00:38 »
O ESTUDO DA SEXUALIDADE HUMANA



Breve Relato
A curiosidade sobre a sexualidade e os sentimentos que ela desperta sempre esteve presente ao longo da história da humanidade. Várias obras de arte da antigüidade, ou mesmo desenhos pré-históricos retratam o corpo humano com ênfase nos órgão genitais (masculinos principalmente).
O pênis já foi idolatrado como o símbolo de fertilidade, de poder e de liderança pelas mais diversas culturas do globo terrestre e ainda tem vital importância na atualidade.

Deus Eros



Referências sobre o estudo do amor e do apetite sexual podem ser encontradas desde a Idade Antiga, nos escritos do filósofo Platão. Ele identificava o deus Eros como o deus do amor e dos apetites sexuais, deus do instinto básico da vida, responsável pela atração entre os corpos. Era a força vital que impulsionava a vida.
Freud referiu-se a esse mesmo deus Eros de Platão como a Libido, força vital de amor.
Pesquisadores e Estudiosos
Dr. Sigmund Freud, pai da psicanálise, nasceu em 1856, vivendo até 1939. Fez grandes contribuições ao estudo da sexualidade humana, descrevendo seu desenvolvimento desde a infância. Foi o primeiro pesquisador a ousar dizer que as crianças eram dotadas de sexualidade desde o início da vida, que se automanipulavam em busca de prazer (prazer inicialmente oral, depois anal e finalmente genital). O estudo da sexualidade e de seus diferentes aspectos desenvolvimentais e clínicos passou a ter relevância a partir de seu trabalho intitulado "Três Ensaios Sobre a Teoria Da Sexualidade". Desde então, uma série de estudiosos, pensadores e cientistas passou a buscar mais conhecimento a respeito desse complexo fenômeno biopsicossocial, tanto com referenciais psicanalíticos, quanto comportamentais e biológicos.
Charles Darwin, naturalista do século XIX, propôs uma descendência remota única entre as espécies, colocando-nos na mesma linhagem dos macacos. Propôs a seleção natural e a seleção sexual como responsáveis pela evolução das espécies.
Masters e Johnson (1954), dois pesquisadores americanos que esclareceram diversos aspectos da fisiologia da resposta sexual humana, foram um marco para a compreensão da função sexual. Através de um grande laboratório humano, descreveram o Ciclo da Resposta Sexual Humana em quatro diferentes fases, a saber: excitação, platô, orgasmo e resolução. Propuseram uma abordagem terapêutica cognitivo-comportamental para os Transtornos Sexuais.
Na década de 80 do século passado, Helen S. Kaplan, uma psicanalista também americana, acrescentou a fase do desejo sexual a esse ciclo, estabelecendo uma abordagem terapêutica nova e mais aprofundada para as disfunções sexuais: tratamentos psicodinâmico focal e cognitivo-comportamental combinados. Propôs a existência de um hipotético centro regulador do desejo sexual, envolvendo mecanismos neurobiológicos no núcleo hipotalâmico, no sistema límbico e em outros circuitos neurais, que estaria alterado nos transtornos dessa fase. Hoje em dia, acredita-se que este centro regulador esteja em uma região do cérebro chamada Claustro.
Colaborações da Farmacologia
O avanço na farmacologia clínica também trouxe colaborações fundamentais para o conhecimento da neurofisiologia sexual. Algumas drogas com efeitos serotoninérgicos, como a classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina, determinam diminuição ou supressão total do desejo, propiciando novas linhas de pesquisa na busca da associação desse neurotransmissor com a modulação do apetite sexual. Sabe-se que também atua de forma crucial para a solicitação e aceitação de parceiros sexuais. A dopamina foi apontada como essencial para o desejo sexual.
Estudos Experimentais
Estudos experimentais com animais foram sobremaneira importantes na investigação tanto da motivação sexual quanto do comportamento de escolha de parceiros. Hormônios como a ocitocina e a vasopressina foram implicados na preferência sexual, na formação de vínculo, na diminuição de agressividade e no aumento de comportamento de proteção à prole. A ocitocina foi arrolada como o neurotransmissor do amor, do vínculo e da monogamia.
Outros estudos se focalizaram nas mensagens enviadas pelos pares e nas negociações entre eles para acasalamento (seleção), levando-se em conta não só o status de saúde biológica e reprodutiva (manifestações de uma genética resistente), como também a qualidade das mensagens enviadas.
Situação Atual
Hoje em dia, muitos caminhos estão sendo trilhados pelos pesquisadores enfocando diversos aspectos da sexualidade humana. O desafio está, acima de tudo, no reconhecimento de um saber primitivo que está oculto por detrás dessa função tão vital de nossa vida: uma sabedoria da natureza que determina para onde e como nossa espécie vai prosseguir no futuro.