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Autor Tópico: Quercus cria grupo de apoio às vítimas do amianto  (Lida 566 vezes)

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Offline Nelito

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Quercus cria grupo de apoio às vítimas do amianto
« em: 14 de Novembro de 2018, 10:20 »

Ambientalistas querem referenciar trabalhadores de antigas fábricas. Amianto associado a 39 mortes por ano por mesotelioma, o mais grave cancro da pleura. Esperado aumento de óbitos.

A associação ambientalista Quercus acaba de criar o SOS Amianto - Grupo de Apoio às Vítimas do Amianto, cujo número em Portugal é desconhecido. Os dados mais recentes apontam para uma média anual de 39 mortes por mesotelioma, patologia oncológica diretamente relacionada com a exposição ao amianto. Mas os óbitos, avisam os especialistas, deverão aumentar.

São três os objetivos principais deste grupo, que será publicamente lançado amanhã, pela Quercus, no 1.ºº Encontro Internacional sobre Amianto, que decorre em Lisboa até à próxima sexta-feira. Primeiro, referenciar os trabalhadores, e seus familiares, das antigas fábricas - a Novinco, a Cimianto e a Lusalite. "Saber quantas vítimas há, dar-lhes acompanhamento médico, estudar o impacto na população", explica ao JN Cármen Lima, especialista em resíduos da Quercus.

Esse levantamento começou já a ser feito na Cimianto, em Alhandra, onde a associação, afirma aquela dirigente, encontrou as fichas médicas dos trabalhadores. Como é o caso de Catarina Cadêncio (ler ao lado), que sofre de asbestose, doença relacionada com a exposição ao amianto. O passo seguinte "é conseguir o apoio do Ministério da Saúde para garantir ajuda e proteger a saúde destas pessoas". Porque se é verdade que "a maior parte dos casos de trabalhadores estão referenciados como doença profissional, os familiares" estão desprotegidos.

Onde anda o amianto?

Depois, este grupo pretende também mapear o amianto em Portugal, pedindo aos cidadãos que através do site www.sosamianto.pt "denunciem edifícios com amianto e sítios onde esteja a ser removido". O objetivo é claro: "identificar onde anda o amianto para fazer pressão junto das entidades", diz Cármen Lima.

Por último, "queremos falar da exposição presente, quem está hoje exposto, pressionando para que o levantamento aos edifícios públicos seja bem feito". Porque, entende a Quercus, "o levantamento feito está incompleto, porque nas escolas só se viu as coberturas, quando sabemos que há pavimentos com amianto".

Mortes vão aumentar

Chama-se mesotelioma, "é o mais grave cancro da pleura e, tanto quanto sabemos, é das poucas patologias oncológicas onde parece haver uma relação direta com o amianto, existindo casos em que se viram as fibras na pleura", explica ao JN o pneumologista e cirurgião cardiotorácico da Fundação Champalimaud Jorge Cruz, que se associa ao SOS Amianto como especialista voluntário. A taxa de sobrevivência, estima, não chegará aos 12 meses.

Por outro lado, adianta aquele médico, tratando-se de uma "doença de instalação lenta, entre 20 e a 30 anos", e sabendo-se que a utilização de amianto teve o seu expoente máximo nos anos 80 e 90, é previsível "que até 2020/2030 aumentem os casos de mesotelioma". Quanto a tratamento cirúrgico, esclarece, "são poucos os que o fazem porque é uma intervenção de alto risco, porque obriga a retirar o pulmão, o diafragma e o pericárdio". Quando feita, e Jorge Cruz é um dos cirurgiões cardiotorácicos que a faz, há casos de sobrevida a cinco anos.

Os últimos dados disponíveis da Direção-Geral da Saúde sobre esta patologia davam conta de uma média, entre 2007 e 2012, de 39 mortes por mesotelioma, num total de 231 óbitos. Um estudo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge apontava, ainda, para um aumento de internamentos hospitalares entre 2000 e 2011, passando de 26 para 52, respetivamente, num total de 427 novos casos. Estudos internacionais apontam para um pico de mortalidade em 2020.

600 mil hectares de coberturas

A Quercus calcula que haja cerca de 600 mil hectares de coberturas de edifícios de fibrocimento com amianto no país.

194 mil mortes no Mundo

Em 2013 terão morrido de cancro, por exposição ocupacional ao amianto, cerca de 194 mil pessoas.

4200 edifícios públicos

Foram identificados 4263 edifícios públicos com amianto, prevendo o Governo gastar 422 milhões de euros na remoção.

Balanço por fazer

Em março de 2017 era noticiada a remoção de amianto em 166 edifícios. Contactado para fazer um balanço do plano, o Ministério do Ambiente não respondeu.

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