Primeiro-ministro disse que este é o momento para fazer a reforma estrutural da floresta, lembrando que esta vai demorar anos a produzir efeitos
O primeiro-ministro António Costa disse esta quinta-feira que é "essencial apurar cabalmente" o que se passou no incêndio em Pedrógão Grande, referindo que pediu mais esclarecimentos ao IPMA sobre a meteorologia, à GNR sobre as decisões de cortar ou não cortar estradas e ainda à Proteção Civil quanto a possíveis falhas no sistema de comunicação. Costa revelou ainda "total abertura para colaborar e apoiar qualquer proposta de comissão técnica independente que venha ser criada por iniciativa da Assembleia da República, conforme PSD já pediu".
Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira, dedicada a analisar os fogos que deflagraram recentes no país, o primeiro-ministro quis deixar cinco pontos sobre os incêndios, começando por expressar solidariedade com as vítimas a populações afetadas, e agradecer a todos os que ajudaram a combater esta situação, dos bombeiros aos profissionais de saúde, passando pelas forças de segurança, pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e pelos presidentes das câmaras afetadas.
Em seguida disse que a prioridade agora "é podermos restabelecer e a normalidade nos conselhos afetados e em particular os apoios as famílias cujos bens foram afetados", às empresas e ao setor agrícola. O primeiro-ministro disse que o fundo de emergência municipal já foi ativado e que se o valor das ocorrências for elevado é possível recorrer ao fundo europeu.